quinta-feira, 6 de maio de 2021

segunda-feira, 11 de novembro de 2019








              ENCONTRO DE AMIGOS

                                                             09/11/2019






Giovana Pires



Agradecimento especial por conseguir reunir parte de colegas de sua infância e adolescência na Escola Krummenauer e na 9 de outubro. 
Fiquei muito feliz pelo convite da Suziane em participar do reencontro de minha primeira turma de magistério.
Reencontrar, abraçar e reviver momentos únicos de nossas vidas é e foi maravilhoso. 
Um abraço especial aos que foram meus alunos:
Giovana Ribeiro Pires
 Valdir José Barbosa
 Zuleika Bitencourt
 Suziane da Costa Passos
 Leamara de Camargo Coelho
Lindajara Moutinho Coelho
 Vocês fizeram parte do início de minha carreira de Magistério e nunca serão esquecidos enquanto eu viver.


Meu eterno e amado aluno. 

Giovana, Rosangela, Maria Tereza ( Eu),Valdir, Suziane, Lindajara,
Leamara, Zuleika e Eliana

Turma toda Krummenauer e 9 de Outubro

Apresentação artística da Suziane e Jaqueline





Mimos 












Local do Encontro
Templo de Avalon  
Colecionismo
2012
Um lugar encantador onde pode-se transportar no tempo e ver objetos e peças únicas colecionadas com muito amor e carinho .
Parabéns Rosângela Linck e esposo.











               A Arte de Educar
                                Rubem Alves




“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.
Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.
A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos tem de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e Educação das Sensibilidades.
Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar às crianças. Elas ainda tem olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só tem sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não tem saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.”
Rubem Alves






            Achei este texto muito lindo e quero dedicar a todos meus ex alunos que se tornaram PROFESSORES.

terça-feira, 6 de junho de 2017






REENCONTRO DA TURMAS DOS AOS DE 1995 A 1997


LOCAL: CTG TIA ARACY - RINCÃO DO CASCALHO 

DIA 25 DE JUNHO DE 2017

 



PROFESSORES PRESENTES

DIVAIR SCALCO
LEONIRA VELOSO LEAL
JULIO CESAR RODRIGUES
MARCO AURÉLIO SANCHEZ SCHMITT
MÁRCIO PRASS
MARIA TEREZA OLIVEIRA SCHIEHLL


ALUNOS PRESENTES

ADROALDO DIETERICH
ANGELICA ROSA
CELSO DA ROSA SCHNEIDER
CESAR GARCIA
CINTIA CRISTINA VARGAS ALVES
CRISTIANO KOLLER
DIEGO OLIVEIRA
DANIEL VICENTE DOS SANTOS PAIVA
DIEGO FERNANDO NIEVINSKI
DIONATAS LAITARTE
EDERSON KOLLER
ÉDER REUS
FÁBIO JÚNIOR DA ROSA
FABIO JÚNIOR SILVA RENNER
IGOR FRANCISCO TEIXEIRA
JÚLIA GRASIELA JUCHEM
JULIANA GOHL MACHADO
KEITH COIMBRA RODRIGUES
KAREN JANINE BENDER CARDOSO
LEANDRA ADAMS
LILIAN LUANA QUEVEDO
MARIA ANGÉLICA DA ROSA
MARIA LEANDRA ADAMS
MARCIO DA SILVA
MAICON EBLING LORENO
MARLISE S.DOS SANTOS
MAURO CELSO DOS SANTOS IZIDORO
MARCELO COSTA DA ROSA
PATRÍCIA LEITE DE OLIVEIRA
PATRÍCIA LEITE DE OLIVEIRAR
PRISCILA ROSSLER
RAQUEL BEATRIZ HEREDIA
WAGNER DA CUNHA


















Encontro muito divertido e alegre.As horas voaram, pois as lembranças são muitas. Teve aquele aluno que precisamos descobrir quem era kkkkkk, no próximo encontro crachá, os professores estão meio esquecidos kkkkkkk.
Pessoal amei rever vocês.
Dia 02 de dezembro de 2017 temos novo encontro, agora com todos os alunos que passaram pelo Krummenauer.



FOTOS TIRADA PELOS COLEGAS




















Reencontrar amigos significa localizar a nós mesmos

(Tomei a liberdade de retirar este texto da internet,de Fabiola Simões, achei que cabia perfeitamente no encontro dos alunos do Krummenauer.)


No feriado de 12 de outubro ( 25 DE JUNHO DE 2017) minha saudosa turma de faculdade ( reencontro dos alunos do Krummenauer) reuniram -se para comemorar nossos 17 anos de formatura.( reuniram-se 22 anos depois, 1995 -2017
muita gente, como é de praxe, não foi. Mas a maioria se "nós" estava lá, revendo os grandes parceiros da juventude, apresentando as famílias, relembrando histórias e diluindo as saudades.
Saudades dos amigos, saudade de tudo o que vivemos, mas principalmente de quem fomos. De nossa versão mais simples, ingênua e até "demode".
Saudade mesmo do que nem lembramos mais, pequenos incidentes que viraram anedotas, mas que os amigos lembram por nós. Daquilo que fazíamos,dos papéis que interpretávamos, dos apelidos e manias tão singulares.
Revimos álbuns, contamos casos,relembramos festas memoráveis.Testemunhamos a passagem do tempo no rosto e no relato de experiências de cada um.
Por algumas horas esquecemos nossos dramas, a vida lá fora, as dificuldades cotidianas. A vida trouxe cicatrizes, visiveis ou não, mas ali tivemos a sensação de que o tempo não passou. De que naquele hiato de 17 anos ( 22 anos) permanecemos os mesmos, independentes dos rumos e feições adquiridos.
Naqueles dois dias ( naquele dia 25/06/2017) ficou remoto o tempo presente e voltamos a ser os "caras pintadas"( as crianças adolescentes do Krummenauer) .Naquela época éramos pretenciosos, debochados e unidos, e é claro que tudo funcionava perfeitamente, pelo menos é assim que me lembro.
Alguns dirão: “Ahh…isso é nostalgia sua…” Pode ser. Mas o fato é que estar ali de alguma forma me conectou à menina que fui, numa época de incertezas e indefinições em relação ao futuro_ ao hoje. E ver todos nós, vencedores aos quase quarenta, me encheu de alegria.
Mesmo que não tenha sido unânime a disposição para o encontro, cabe entender que para um encontro de turma funcionar de verdade é necessário deixar a razão de molho, ignorar os custos, as distâncias, o cansaço. Não contabilizar afinidades, tempo transcorrido ou divergência de mundos. Não pesar opções mais confortáveis e menos onerosas. Tudo isso só faria sentido se não houvessem memórias.
Mas hoje percebo que o tempo pessoal_ medido em sua relação com a memória_ deveria ser o verdadeiro tempo.
Reencontrar amigos significa localizar a nós mesmos, é estar alinhado com uma porção de nós que existiu e se diluiu, mas necessita ser ativada de tempos em tempos. É reencontrar nosso referencial, o pedaço de nossa história a partir do qual tudo o mais virou mera comparação e entender que, se algum dia fomos tocados, essa relíquia permanece conosco. Requer coragem, pois implica deixar o instinto de autopreservação em casa e se arriscar.

A gente se reabastece. A sensação é mais ou menos como voltar à terra natal, rever a casa que morou na infância, esbarrar num grande amor ou provar uma receita de família.
Existe poesia no reencontro… Um encantamento sentido por aqueles que se deixaram cativar. Como um amigo querido que viajou 1600 km só para passar algumas horas conosco. Acredito que apesar do cansaço, voltou leve e certamente pôde agregar partes de si mesmo, sob o olhar generoso e cúmplice de cada um dos presentes.
Pois como dizia o poeta: “As coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão…”

FOTO OFICIAL DA TURMA